Os rios correm soltos para o mar

Pobres podres poderes!

Pestanejam como probos

Qualquer projeção

de seus póstumos paraísos

artificialmente construídos!

Pelejam por suas fétidas

mansões perfumadas

Promovendo-as

como prova

de seus arremedos

de felicidade.

À vós,

brindemos

nossas taças

de vinho estancado.

Como o sangue

daquele que se

recusa

a adentrar de forma

estarrecida

pelos rios por onde

a água corre,

solta,

para o mar.

Eduardo Piereck
Enviado por Eduardo Piereck em 01/10/2013
Reeditado em 01/10/2013
Código do texto: T4507143
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