Basta, chega...Não!

Sou um ser indignado

Com esse mal arquivado

Guardado;

Que se consente calado...

Não entendo a precariedade

De não se buscar a verdade

Mesmo que ela faça sangrar

A alma de quem procurar...

Sou ser contido

Engolindo o grito

Entalado na garganta

E que a mim mesmo espanta...

O que fazer com tanta perversidade

Que todos os dias nossas casas invade

Sem que nada fuçamos

Para mudar o destino dos humanos?

O que será que nos tolhe

De tentar as mudanças

E que tanto nos apavore

A ponto de nos tirar as esperanças?

Somos prisioneiros de nossa própria mediocridade

Aguardando que outros tomem a decisão

De tomar as dores da nossa iniqüidade

De ao mundo gritar... Basta, chega...Não!