Triste Realidade

Ainda vejo por aí

Pessoas que não dão valor

A quem eles chamam de amor

Ainda vejo por aí

Muita gente sofrendo

E quase ninguém pra acudir.

Ainda vejo por aí

Pessoas que não param de mentir

Gabando-se porque conseguiram se garantir

Ainda vejo por aí

Portas se fechando pra muitos que penando

Por uma chance, mas ninguém está ajudando.

Ainda vejo por aí

A falsidade impregnada na sociedade

Iludindo a muitos que acreditam na amizade

Ainda vejo por aí

O medo batendo cedo na porta

E os tiros do revólver viraram despertador – mas quem se importa?

Ainda vejo por aí

Pessoas enganando outras usando a fé

Aproveitam-se da ingenuidade e assim fazem o quer.

Ainda vejo por aí

Lágrimas das crianças aliciadas por uns porcos desalmados

E que um dia essas lágrimas os afoguem no mar dos condenados.

MR 28/08/05

Miguel Rodrigues
Enviado por Miguel Rodrigues em 28/08/2005
Reeditado em 28/08/2005
Código do texto: T45832
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