Fantoches
Converteu-se em lamentação a nossa dança
Os meninos tropeçam nas armas
Os bandidos defraudam túmulos
Roubam de um tudo
Armam o bote
Ferem de morte
Matam com sorriso
Cospe em escárnio
Sorriem como se fossem os donos
O mundo maligno purifica suas armas
Eu bebo do vinho sagrado
Enquanto elas sangram nosso fardo
Viva o direito humano
Proibido a pena de morte
Nós, que ralamos o dia todo,
Não somos humanos
Coisa nenhuma
Somos fantoches
Ibopes do dia
Notícia pra vender jornal
Isso é imoral!
Somos animais
Rose de Castro
A 'POETA'