Fantoches

Converteu-se em lamentação a nossa dança

Os meninos tropeçam nas armas

Os bandidos defraudam túmulos

Roubam de um tudo

Armam o bote

Ferem de morte

Matam com sorriso

Cospe em escárnio

Sorriem como se fossem os donos

O mundo maligno purifica suas armas

Eu bebo do vinho sagrado

Enquanto elas sangram nosso fardo

Viva o direito humano

Proibido a pena de morte

Nós, que ralamos o dia todo,

Não somos humanos

Coisa nenhuma

Somos fantoches

Ibopes do dia

Notícia pra vender jornal

Isso é imoral!

Somos animais

Rose de Castro

A 'POETA'

Rose de Castro
Enviado por Rose de Castro em 24/04/2007
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