Grito de Liberdade*

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Um dia, eu gritei

e esse grito entre as nuvens

planou tão alto

tão longo que chorei

senti na alma o tremor

de tantos gritos

que ao meu se juntou

dispensei às trevas

dilacerei as travas

e encarei quem sou

sei que a verdade é raiz

subsiste ao mal que forte

e sem dó, sem luta

a vida de todos prediz

e na caminhada a penetração no ar

pelos gritos...gritos...gritos

que abalam que sufocam

os vícios de outrora

de repente tudo parado !

tudo mudado

o grito do silêncio

faz acordar o novo homem

que de braços abertos de olhos abertos

parte para o futuro

vislumbra uma nova realidade

ao notar esse futuro tão perto

como o ultrapassar de um muro.

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Alzira Paiva Tavares

Olinda 25/06/2013

arizla
Enviado por arizla em 25/01/2014
Reeditado em 27/01/2014
Código do texto: T4664879
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