Piranha de Tal...

***Esta poesia foi feita para lembrar a dura realidade de uma menina de, no máximo 12 anos, que vi na Av. Brasil, perto da Vila Mimosa. Sua mãe na esquina, aguarda a grana para tomar “pinga ou cana”. Chocou... Seu era corpo pequeno, seio pequeno, olhos vazios, perdidos. Cara de fome, procurando a próxima vítima. Corrompida e prostituída. Vai Brasil!!!***

Piranha de Tal...

Meu nome é fulana

Sou boa de cama

Traiçoeira na briga

Na luz do dia sou ainda menina

À noite me transformo

Rodo bolsinha

Eu sou a cicrana

Mulher do mal

Sou teu caos

Fulana de tal

Aposto no vil metal

Meu corpo pede ouro

Cédulas verdes

Ou outra cor qualquer

Pra saciar minha fome matar

Beltrana sacana

Prostituta de encomenda

Mulher vulgar

Deito com homens

Fabrico fantasias

Fetiches para fantoches

Sou mulher da vida

Meu nome é piranha

Sou mestre no deboche

Piranha fatal

Meu nome?

Prostituta da rua

Piranha de tal

Rose de Castro

A ‘POETA’

Rose de Castro
Enviado por Rose de Castro em 02/05/2007
Código do texto: T471577