Piranha de Tal...
***Esta poesia foi feita para lembrar a dura realidade de uma menina de, no máximo 12 anos, que vi na Av. Brasil, perto da Vila Mimosa. Sua mãe na esquina, aguarda a grana para tomar “pinga ou cana”. Chocou... Seu era corpo pequeno, seio pequeno, olhos vazios, perdidos. Cara de fome, procurando a próxima vítima. Corrompida e prostituída. Vai Brasil!!!***
Piranha de Tal...
Meu nome é fulana
Sou boa de cama
Traiçoeira na briga
Na luz do dia sou ainda menina
À noite me transformo
Rodo bolsinha
Eu sou a cicrana
Mulher do mal
Sou teu caos
Fulana de tal
Aposto no vil metal
Meu corpo pede ouro
Cédulas verdes
Ou outra cor qualquer
Pra saciar minha fome matar
Beltrana sacana
Prostituta de encomenda
Mulher vulgar
Deito com homens
Fabrico fantasias
Fetiches para fantoches
Sou mulher da vida
Meu nome é piranha
Sou mestre no deboche
Piranha fatal
Meu nome?
Prostituta da rua
Piranha de tal
Rose de Castro
A ‘POETA’