Eu, duvidoso

Não sei bem o que fazer,

muito menos o que dizer.

E se digo, logo engasgo

se é mesmo o meu querer.

Eu já tenho que viver,

muito ainda há pra vencer.

Só não sei se depois da noite,

virá o amanhecer.

Na minha cabeça confusão,

socos, tapas e destruição.

Talvez eu me apaixone,

ou pro amor eu diga não.

Vou-me indo caminhando

longas estradas, subidas.

E quem sabe com o tempo,

encontro respostas pra minha vida.

Felício Mendes
Enviado por Felício Mendes em 01/04/2014
Reeditado em 01/04/2014
Código do texto: T4751784
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