ARQUITETO DE MIM

Na rede o balanço

Projetava o meu eu

Metamorfoseando com os Punhos a estalar

O impulso na parede

De pés juntos empurrando em outra direção.

Um corpo fazia voar

O pensamento se aventurando distante

Eu arquiteto de mim

Começava retalhos de sonhos costurar.

Entre pão, beijos, roupas e atenção.

O ser e o ter

Começava se mesclar

E a meninice adulta no instante

Fantasias e desejos

Paria o ser que iria se tornar

Forte, resoluto, o ser que sonhou.

Mas, infelizmente toda pureza.

Ficou no menino a se balançar

Lino Sapo
Enviado por Lino Sapo em 04/04/2014
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