Meu Tupancy
 
Volto às raízes numa tarde de domingo
Quero rever-te meu amado Tupancy.
Levo meus filhos pra pisar teu chão sagrado
Ver a tapera da morada onde eu nasci.
 
É muito bom estar de volta por aqui
Sentir a paz e a energia deste chão
Traz à alma uma espécie de aconchego
Sinto a magia em forma de emoção.
 
O tempo fez registros na paisagem,
Mas não tirou a beleza singular.
E a tapera da morada onde nasci
Tem um valor inestimável, no lugar.
 
A vertente de águas cristalinas
Que silenciosa permanece resistente
Faz companhia num dueto pelo tempo
Ao velho tanque agora em ruínas.
 
E da morada, só as pedras semeadas
E parcas laranjeiras do pomar,
Mas o velho butiazeiro centenário
Levantou-se para marcar o teu lugar.
 
Que lá do alto a Imaculada Conceição
Guarde na paz essa terra onde nasci.
Volto outro dia pra rever-te, com certeza
Pago querido de outrora Guarany.
Eugênia Diana Silva de Camargo
Enviado por Juraci da S Martins em 05/04/2014
Reeditado em 05/04/2014
Código do texto: T4757549
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