Mendigo, sans-abri.
Você já conseguiu imaginar, qual a história de um morador de rua
Um homem com barba grande no rosto
Um mendigo, mendiant, sans-abri, chame do que quiser
Poderia ser teu pai, talvez ele tenha família
Não viveu sempre sozinho neste caminho, pessoas deixou para traz
E o que o levou a ser assim, ou quem fez ele ficar assim?
Carrega sua história, e nunca quis contar
E se contassem será que alguém iria acreditar
Que ele poderia ter sido um médico que não quis se curar
Professor que desistiu de ensinar
Jogador que não quer mais jogar
Ou um musico que agora falando sozinho, carrega seu violão
Isso não importa, seu passado está bem guardado
No inconsciente, na memória, em um presente conturbado
E seus passos são lentos, como quem não vai a lugar nenhum
Dê um trocado, fala obrigado, e você foi só mais um
Que não conseguiu se perguntar, imaginar sua história comum
L.V.P.