NOR DESTINO
José Célio Guimarães 
 
Com olhos fundos e secos
Quais janelas de casa abandonada,
Eles se olham.
 
Barriga proclama fome
Sobre pés sem destino.
A mente alimenta as faltas que os consomem...
 
Nos bolsos, apenas lama,
Entre unhas e carne,
De mãos, ainda; humanas.
Célio Guimarães
Enviado por Célio Guimarães em 07/09/2014
Reeditado em 25/09/2014
Código do texto: T4952894
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