Velho
 
Nos alardes das manhãs de cada espera
Por um dia melhor a resgatar
Vagueiam sombras de noites missioneiras
Nas lembranças do roteiro que se foi.
 
E dos anos sopram ventos araganos
Sobre o poncho do destino já gastado
E a rotina é um banco lá na praça
E os cambeios memoriais de cada um.
Que ali procura sob o sol da tardezinha
Um bom abrigo e um amigo pra falar!
 
E nesta cancha resumida que ainda resta
Por entre as flores e a cantiga dos pardais
Há um velho mundo hospedando um mundo novo
Que planta esperas pra viver um dia a mais!

 
Juraci da S Martins
Enviado por Juraci da S Martins em 08/09/2014
Reeditado em 09/09/2014
Código do texto: T4954354
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