Contraste
 
Seu teto é uma ponte
Na fonte defronte
O castelo frondoso,
Pomposo contraste
Com faces sofridas, vencidas...
Quem passa,
Passando apressado se vai...
Não esquece, mas fenece,
A marca na mente da gente
Da dor, do amor do Redentor.
Na desgraça, no banco da praça,
Aninha-se e definha...
Nasceu, desceu, não viveu,
Sofreu e morreu...
Quem tem culpa?...
Quem tem culpa?...
Quem estava defronte da ponte,
Quem passou apressado e sumiu...
Não assumiu o desafio.

 
Juraci da S Martins
Enviado por Juraci da S Martins em 21/09/2014
Reeditado em 21/09/2014
Código do texto: T4970159
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