Brasil, país rico é país onde pobre não tem vez

No dia da coroação

Não chame minha atenção

Nem espere que eu vá

De alguma forma concordar

Com tal degradação.

Aqui na terra dos Brasis

Das vergonhas saradinhas

Das mulatas e aves-marias

O povo já corrompeu-se

Já fora tempo de quermesse

De debates lancinantes

Do que será esta terra daqui'diante

Dinamizo minha melancolia

Desço o morro, vejo a orgia

Da lama que me cobre os pés

Chegando na rua adiante

Sou abordado por militantes

Da nossa polícia

ilícita

Agridem-me com seus cassetetes

Fico estirado na Sete

O grande tráfico de pedestres

Pisam minhas vergonhas

E seguem com suas próprias.

Rosivan dos Santos
Enviado por Rosivan dos Santos em 16/10/2014
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