A sociedade do perverso upgrade

A tempestade já dura semanas

O sol não aparece cá nestas terras

O frio congela minhas entranhas

As crianças estão cada vez mais magrelas

A sociedade faliu

O peso do céu caiu

Tal como Atlas

Em meus ombros

A neve branca encosta no chão

Logo vira lama.

O belo é o que voa

Distante desta podridão

O hálito cá é carregado

De injúrias, blasfêmias...

A cortesia virou necedade

Do passado, que por direito, é meu.

Rosivan dos Santos
Enviado por Rosivan dos Santos em 25/10/2014
Código do texto: T5011193
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