Extirpando o mal
Já não suporto mais tanta torpeza,
O mal perdeu a compostura,
Ele tomou forma de gente pública,
Faz uso da vileza escancarada,
Aniquilou a Justiça, cortou-lhe a cabeça...
Já não aguento mais o risinho cínico,
Dessa impunidade que se instalou,
Sonho com o momento, até me deleito....
Com os atos insanos de um justiceiro,
Que surge das sombras sorrateiro....
Ele transfixa cabeças com tiros certeiros,
Um a um ele extermina sem piedade,
Já não há risos de impunidade, o medo transparece...
De onde e para quem virá a próxima bala....
O povo espera feliz, como nas novelas,
Aplacando a sede de Justiça..extirpando o mal.