Por amor à pátria

Pátria desvirtuada

Pela onda de ódio velada.

Justiça fictícia:

Criminosos vistos como vítimas.

Nas cotidianas manchetes,

Violência e corrupção.

O povo, fanático como tiete,

Transforma política em religião.

A massa ganha o fermento

Da extremista ideologia.

O poder virou sacramento

No qual a intolerância é a sacerdotisa.

Quem enxerga com lucidez,

Fica logo prejudicado

E, entre afrontas e bruta estupidez,

É acusado de reacionário.

Cansei de tanta labuta

Para dar meu dinheiro ao governo.

Os impostos sobem e não há quem refuta

As taxas, os juros e o desemprego.

Acorda, meu Gigante!

Desperta, minha gente!

Se tudo ficar como antes,

Será como nadar contra a corrente.

Minha bandeira é verde, amarela,

Azul e branca, com muito orgulho!

Há um céu estampado nela,

Há um círculo que me lembra o mundo.

Não vou trocar minha bandeira:

Não quero tapar o sol com a peneira.

Minha Pátria Mãe Gentil

Precisa se livrar dessa corrupção tão vil.

Chega de gente que fica em cima do muro

E que transforma nossa riqueza em entulho.

Precisamos transformar a educação,

Pois um povo ignorante não faz revolução.

A verdadeira revolução é a desarmada,

A verdadeira revolução não gera violência.

Precisamos de uma revolução apartidária

Que nos conduza a uma nova consciência.

Consciência de que somos capazes de melhorar

E de que, em unidade e pacificamente, devemos lutar!

Nem esquerda, nem direita, nem centro:

É hora de mudar paradigmas e renovar pensamentos.

Busquemos o paradigma da sinergia,

Uma poderosa fonte de realização.

Muitas ideias em harmonia,

Podem construir uma nação.

Palavras de ódio devem ser abolidas,

Todo preconceito e discriminação têm que acabar.

A colaboração precisa ser entendida

Como uma meta a se conquistar.

Construir um mundo mais humano

Não é nenhuma utopia.

A educação é o meio com o qual precisamos

Mostrar que as desigualdades podem ser vencidas.

Vamos, todos e todas, perseverantes,

Buscar o mesmo objetivo.

Há um chamado constante

Para que sejamos mais unidos.

O tempo é agora,

Essa é a nossa hora!

Acreditemos na pacífica revolução

Que se inicia na mente rumo ao coração.

MCSCP

Maria Cleide da Silva Cardoso Pereira (MCSCP)
Enviado por Maria Cleide da Silva Cardoso Pereira (MCSCP) em 16/01/2015
Código do texto: T5103235
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