De verão em verões
De verão em verões, de noites cálidas e mergulhos em águas lacrimais.
É fascinante compreender que de fato, a ignorância da qual somos submersos é latente
Arde como chama, congela o coração mais quente.
Era ínsipida, seres humanos egoístas e predito já se foi que o amor da maioria se esfriaria Status quo é o almejado ,e as relações que são deveras tesouros, são perdidas em meio a ilusões descabidas de mentes vazias que creem-se superior.
Laços são desfeitos e resta o desprezo, diamantes valem mais que os corais
Sendo o teto o ceú estrelado,que falta faria lustres dourados banhado a sais?
O ser relativo,o ter relativo,mas é deixado escutar os agudos sons
Sons estes do sopro do arroto ,de gananciosos e desventurados extorsores do povo
Alimentam com seus vômitos e deleitam-se da gordura roubada dos de somente pele e osso.
Outrora assim o foi e hoje em excesso se aflora, o mau cresce, os algozes
Destroem e corroem-se, sábio os que sabem que para estes um fim é necessário e já se foi decretado.