DEPÓSITO SOCIAL

Os vultos se escondem em meio às nossas incertezas

E se fazem sombras como paliativos de nossa solidão

Que chora inquietudes embutidas na alma desatenta...

Cascatas de ilusão torpedeiam insensatezes a granel

Abrindo vácuos infinitos em nossa imaginação restrita

Que se vê lúgubre perante atitudes que parecem papel,

Mas que são engodos produzidos numa seara pantanosa

Onde o desequilíbrio da consciência perece peremptório...

Despertar deste universo caudaloso é buscar na sequiosa

Brisa que amaina as dores o salvo-conduto deste auditório.

Na arena em que os sonhos se desintegram há renovação

Da energia que rege o descontrole insocial do pensamento

Possibilitando profundos mergulhos do caráter sofrimento

Para que em ondas físicas compreenda-se onde o coração

Depositará o amor que torna o homem razão e sentimento!

De Ivan de Oliveira Melo

Ivan Melo
Enviado por Ivan Melo em 15/02/2015
Código do texto: T5138051
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