Desespero Revolucionário

Pranto sangrento.

Fruto do alento,

Desvelo de sublevação,

Primícias da libertação.

Eis aqui um mundo dopado.

Por sua doidice espaventado,

Esbanjando putrescência,

Essa sua doce essência.

Que povo crasso!

Hão de morrer assados,

Pelo forno da sujeição.

Que povo devasso!

Hão de morrer estupefatos,

Por um mar de devassidão.