O OITO.

O OITO.

Olá, Ferreira Goulart!

Poeta por mim pouco lido.

Conheci-o num poema sujo.

Nas entranhas de ruas que fujo.

Na viajem de um oito

Por seus caminhos infinitos.

Como o prazer tão afoito.

Desse homem romântico...

Simples e quase quântico.

E sua poesia esperanto.

E eu prestava atenção.

Na expressão jovial.

No seu amor pela letra.

No seu humor refinado.

E a trilha de sua caneta.

Esguio de corpo e de alma.

E sua fala tão calma.

Naquela tela tão plana...

Onde os velhos fantasmas.

Singravam a vida e a página.

Li quase nada seu, meu poeta!

Mais o vejo no set desse oito.

Entre luzes, mascaras e o grande olho.

E a sua fala calma nesse close.

Sou como as vozes da rua.

Mais prometo provar um soneto.

Pela trilha de sua caneta.

Ou no vídeo desse plasma perfeito...

Le-lo ainda que esporadicamente.

O famoso poeta que ainda não conheço!

Honorato Falcon
Enviado por Honorato Falcon em 09/06/2007
Reeditado em 15/07/2011
Código do texto: T520109