O OITO.
O OITO.
Olá, Ferreira Goulart!
Poeta por mim pouco lido.
Conheci-o num poema sujo.
Nas entranhas de ruas que fujo.
Na viajem de um oito
Por seus caminhos infinitos.
Como o prazer tão afoito.
Desse homem romântico...
Simples e quase quântico.
E sua poesia esperanto.
E eu prestava atenção.
Na expressão jovial.
No seu amor pela letra.
No seu humor refinado.
E a trilha de sua caneta.
Esguio de corpo e de alma.
E sua fala tão calma.
Naquela tela tão plana...
Onde os velhos fantasmas.
Singravam a vida e a página.
Li quase nada seu, meu poeta!
Mais o vejo no set desse oito.
Entre luzes, mascaras e o grande olho.
E a sua fala calma nesse close.
Sou como as vozes da rua.
Mais prometo provar um soneto.
Pela trilha de sua caneta.
Ou no vídeo desse plasma perfeito...
Le-lo ainda que esporadicamente.
O famoso poeta que ainda não conheço!