REGENDO BEETHOVEN.
REGENDO BEETHOVEN.
Agora, escuto Chopin.
Beethoven regeu seu afã.
A sinfonia de Deus.
A alma que transcendeu.
E já surda matéria.
No limiar de uma era.
Na lucidez da loucura.
Na sua divina procura.
E sua música acalma.
Nos traz sossego a alma.
Faz-me andar tão etéreo.
Fazendo o corpo aéreo.
Aonde vamos morar
Levando-o alem do planeta.
Onde moram as estrelas.
Na trilha desse cometa.
São as crianças “azuis”.
Que vem reger nossos ais.
Que ficam surdas e loucas.
Em busca do amor e da paz.
No seu índigo de luz.
Que a tudo isso conduz.
Como Beethoven e Chopin.
Como o sol da manhã.