Homem á vapor.
Eu sou aquele, que anda na linha.
Aonde o trem passeia.
Eu corro sobre uma ponte de linhas suspensas.
Que balança sobre meus pés.
Eu prendo a respiração e fecho os olhos.
Enquanto, o barulho só aumenta.
E os jatinhos voam baixo.
Com os rastros de fumaça, no azul.
Assistindo o fluxo de carros,
Ao longo da longa estrada.
Desaparecendo nos túneis.
Rápido demais, constante de mais.
Eu sigo em seus calcanhares.
Protegendo minha pele dos pecados do sol.
Cruzando o grande filtro de carbono.
Que eu respiro, ao redor do ar.
Eu acho que meu corpo precisa disso.
Oh, homem do centro.
Oh, homem da vida selvagem.
Oh, o homem à vapor.
Seguindo o declínio do homem, para a máquina funcionar.