NOITE MARGINAL...

Não vou contar aqui o que faziam

Pois não sou cafajeste, não

Só tenho mesmo é pena, pois partiam

O mal lhes dava casa e podridão

E eu parado ali, como se um anjo fosse

Ou fosse a covardia social

Inválido, incapaz e tão enfraquecido

Que mas me igualava a um marginal

E os olhos, tão vidrados...Suplicando vida

E a vida esvaecendo...Umbral

Pois nem o Céu ostenta acolhida

Ao podre escarnecido e baixo astral

Foi dessa pra melhor...Só o que dizem

E eu, digo que nada é verdade

Faltou uma centelha de esperança

Faltou a sopa quente...A sociedade

O Guardião
Enviado por O Guardião em 21/06/2007
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