Húngara

Doi-me a maldade que habita
a feia alma e a carne infeliz
da mulher que chuta
a tragédia alheia.

Doi-me a sua covardia insolente
e o sórdido Fascismo que a criou.

E doi-me, principalmente,
saber o quão passageira é
a indignação que causará.