Pelas Beiradas da Tangente

Pelas beiradas da tangente

Tem gente que faz escondido

Achando que ninguém vê

Andando pelos bastidores

Das cores cinzentas sem lei

E quando perguntado responde não sei.

Nos corredores

E nos arredores

Os letrados e os atrelados

Ao baixo poder

Quem vai os deter?

Se os que detém também são detidos.

Do planalto à periferia

Uns surrupiam o sinal de tevê

Outros dão pedaladas (seriam donos de bicicletaria?)

Fazem tudo isso achando que ninguém vê

Infelizmente nem todos são brava gente

Roubam da pátria mãe e depois ainda pedem igual um inocente.

05 de outubro de 2015.

Miguel Rodrigues
Enviado por Miguel Rodrigues em 06/10/2015
Reeditado em 11/10/2015
Código do texto: T5405927
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