DECADÊNCIA

Apreço especial ao burlesco!

Como o disforme se fez assim?

Ei, tempo de respostas, espere por mim!

Ei, ei, determinismo forçado, não está cansado?

Eu não me acanhei na dimensão da violência

Enquanto me parei na depressão eu fui seu pacto

Se eu me paro na questão eu tenho dependência

Mas há erudição na total questão da latência

Pertenço ao natural dantesco!

E como eu disforme me fiz assim?

Ei, tempo de respostas, espere por mim!

Ei, ei, determinismo forçado, não está cansado?

Eu não preferiria a bazófia ao caos

Mas um dentro do outro é normal

Passei pelo fetal da consciência

Nele eu não faço residência

Pareço um natural, um especial... não, não, um arisco

Como me faz disforme, inconforme, outro assim?

Ei, garbo e pachorra, quartos de masmorras...

Ei, alucinógenos, ei, ei, misóginos...

Como me faz disforme e conforme, como assim?

Ei, tempo de respostas, espere por mim!

Ei, ei, determinismo forçado, não está cansado?