A era do ser

No espelho de si mesmo,

poucos são os que se encontram.

Regem-se passos não orquestrados

de finalidade desastrosa, nada apontam.

A magna força que rege o planeta

se volta com um fim em si,

cada ser é um reflexo do coletivo.

O que de fato há em mim?

Nas incontáveis tardes dos meus

mais sinceros arvoreceres percebo

que os ponteiros do relógio apontam um fim.

O concreto se tornou abstrato?

Pensamentos morrem, para que nada se perca na vida,

esta que na verdade não passa de um simples

aspirar, no galope do tempo sinuoso.

haverá verdade?

J Carlos
Enviado por J Carlos em 15/10/2015
Reeditado em 16/10/2015
Código do texto: T5414934
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