Nada é perfeito
O ano chegou ao fim.
Arquejante, cansado, exaurido!
Sua voz silenciada.
Relegada ao esquecimento. Finalizada.
Não mais os sons
Dos risos e dos prantos...
Tudo agora é passado.
Ao silêncio do ano moribundo, junta-se, pouco a pouco, uma voz recém nascida.
Palavras novas, ideias novas, sonhos novos.
Espera-se, com ânsia, o fruto que amadurece, pleno de esperança.
Pena que os homens sejam os mesmos!