DEDOS LONGOS

Não sou sempre flor

Conta-lhe os dedos longos do amor

O riso no agreste

Pensamento na força de velho campestre.

Proclama colorido na consciência

Traz lembrete a resistência

O corpo não desiste da verdade

Uma carta a paciência

No rosto da dura realidade.

No campo seco bebe os perfumes

Abraçada a uma essência

Tão quente gravado na aparência

Invencível condição quase de pé

No rosto espelha o suor suado

A chorar no cheiro salgado.

Jey Lima Valadares**Itagibá**12-01-2016**16:30

Jey Lima Valadares
Enviado por Jey Lima Valadares em 12/01/2016
Código do texto: T5508733
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