Folha da civilização

Quando a última folha cair.

E o amor sucumbir;

Quando nada mais existir.

Pra onde devemos ir.

Simétricas perfeitas,

Em um mundo perdido.

Pessoas perdidas,

Em devaneios iludidos.

Correndo atrás do tempo

Que muito perdeu

E nunca percebeu.

Bravatas inconsistentes

Amores impertinentes

Rancores renitentes

Andar por entre sombras

De histórias repetidas

Perceber que nem sempre a vida

Passa tão distraída

O relampeio de consciência

Sempre trás inconsistência

A toda esta existência

Mundo em expansão

Humanidade em ascensão

Natureza em extinção

Nossa casa em demolição

Vamos aceitar o nosso coração

Vamos dizer não a solidão

E viver em perfeita comunhão

Diego Lapetina
Enviado por Diego Lapetina em 04/07/2007
Código do texto: T552580
Copyright © 2007. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.