Ratos malditos
Malditos sejam os hipócritas
Que estupram nossa honra
Que inventam verdades mórbidas
E do nosso intelecto zombam
Oh malditos sejam
Esses infames que se revelam
Inimigos do povo e apoiam
A injustiça e nos degeneram.
Nos tiram a dignidade
São Máscaras e farsas,
São inimigos da igualdade!
E só giram a roda por meio de trapaças.
Oh! Infames. Não somos tolos!
Estamos sabendo o que se passa...
E nossas vozes são alicerces e tijolos
Que não cairão, suportarão tuas trapaças!
Oh, malditos sejam!
Os filhos do fascismo e da verdadeira miséria,
Que sobre covas de guerreiros festejam
Bebendo de nossas artérias!
Mas comerão e beberão
Doses e doses do nosso repúdio
Do nosso nojo e reprovação
A primavera é nosso refúgio!
Matem as rosas,
mas nossos espinhos marcam
Com sangue, versos e prosas
roseiras, sempre renasçam!
Onde há batalhas há diversas glórias!