O FENÔMENO DA CAPILARIDADE

Está ele no nível um,

Cá, na margem esquerda da via bruta,

Ressuscitando conceitos de linha férrea

Para usar na linha aérea.

Capilaridade, estilo Switzer:

Óleo e giz.

Adesão, subamos pelas paredes

Coesão, juntemo-nos

Tensão, protejamo-nos

Viscosidade....fluamos nús.

Enquanto isso, do vale ao planalto,

Planos tão;

Aos sábios do passado o susto,

Aos heróis, os recursos e

Uma medievalidade pastosa.

Cá está ele

Mas sobre os vazios comunicantes,

Mais, por entre os lábios comunicantes...

Meço o brilho do seu gloss;

A modernidade de Bauman nos vem,

Infiltra-se por este vai-além

Até à ponta do último pelo,

Por isso o que eu cheiro (teu perfume)

E o que eu injeto nos veios

Fluoresce no cabelo, vejo no espelho

Sigo trilhas, via láctea do teu seio.

Há fissuras

Nas nossas estátuas,

Com um manto,

Com um pano as cubramos.

- Para vocês, luz-ultravioleta,

- Pra vocês, luz ultra-violão!

São José dos Campos, em treze de maio de dois mil e dezesseis.

ASEOKAYNHA ; Luís Carlos de Oliveira

Luís Aseokaynha
Enviado por Luís Aseokaynha em 11/05/2016
Reeditado em 13/05/2016
Código do texto: T5632824
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