Intolerância

Meus sentidos estão entorpecidos,

Em versos tristes rimados.

Tiram a sensação,

De meus pés no chão.

Há tanto estardalhaço,

Segue mecânica a multidão.

Calaram-se as vozes,

Em meio aos algozes.

Restaram corpos em poços...

Somos todos humanos,

Não nos incluem nos planos.

Para quê a divisão?

Para sermos libertos...

Não existe raça, credo ou religião.

Os braços estão abertos,

Entregues a punição.

Culpados de crimes inexistentes,

Vivemos um mundo descrente.

Onde vale a lei do mais rico,

E sobreviveremos em subjugação.

De um ideal já caduco...

Gritar...

É o que devemos fazer.

Soltar...

O desejo que emana.

De uma nação mais humana,

Ter o direito ao lazer.

Fabby (ana) Lima
Enviado por Fabby (ana) Lima em 14/06/2016
Código do texto: T5666928
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