GRILHÕES ARDENTES

Gritos da África...

Navios negreiros...

Meus companheiros

Clamores nos mares...

Manchas escuras

De almas puras

Sinto a fervura

Dos grilhões ardentes

Da escravidão racial.

Coração, escravo do mal

Ó racista

De negrume ideal

Não vês a brancura

Atrás da pele escura

De almas puras

Sinto a fervura

Dos grilhões ardentes

Da escravidão racial.

Gritos Ecoantes...

Lamentos constantes...

Cadeias tombam ao chão

Fim da escravidão!

O racismo é permanente

Corrói... a alma das gentes

Estou preso à fervura

Dos grilhões ardentes

Da escravidão racial.

ANAILTON FONTENELE
Enviado por ANAILTON FONTENELE em 28/10/2016
Código do texto: T5806045
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