NO MEU PE(N)SAR
Perscruto o meu ângulo branco,
batalha em forma de alguidar
onde tudo cai esquecido,
folha sem reminiscência de fotossíntese.
À partida consagrada na chegada
deixo o miolo (de mim)
sem centro de massa em rotação
paralela ao meu arrastar
de conjugações penosas.
No meu rir estão as palavras
que prefiro deixar para a minha
avaliação pessoal e crítica
não remota dos vossos outros termos
para senilidade ou aberração racional.
No meu rir escondo os tesouros,
todos roubados a quem me julga
já fora de mim como sempre.