NO MEU PE(N)SAR

Perscruto o meu ângulo branco,

batalha em forma de alguidar

onde tudo cai esquecido,

folha sem reminiscência de fotossíntese.

À partida consagrada na chegada

deixo o miolo (de mim)

sem centro de massa em rotação

paralela ao meu arrastar

de conjugações penosas.

No meu rir estão as palavras

que prefiro deixar para a minha

avaliação pessoal e crítica

não remota dos vossos outros termos

para senilidade ou aberração racional.

No meu rir escondo os tesouros,

todos roubados a quem me julga

já fora de mim como sempre.

Daniel Delgado
Enviado por Daniel Delgado em 28/07/2007
Código do texto: T583376