Paródia do Hino Nacional Brasileiro
 
Ouviram de um lugar tão distante
Aqui o povo pisado é uma constate
E o sol que liberdade acabou fugido
Brilhava no céu da pátria até instantes
 
Se terror e desigualdade
Domina e conquista a braço forte
Neste seio de impunidade
Acabam com as matas de verdade
 
Ó desmatada e encurralada
Salve! Salve-se!
 
Aqui o sonho intenso não é vivido
Quem morre sem esperança a terra desce
Diziam: céu formoso, azul e límpido
Agora fumaça das queimadas que aquece
 
Meliantes culpam a pobre natureza
Dizer: belo, forte e límpido é incerteza
Como cansa esperar a tal grandeza
 
Terra dourada para poucos mil
És tu gentil terra devastada
Pelos milhões que tu pariu
És depedrada por gente vil
 
Sustentado eternamente em berço esplêndido
As mazelas, falcatruas do lado imundo
Figuras entre as mais corruptas das américas
Não enganas o olhar do mundo
 
Como queres ser querida
Se acolhe em teu seio malfeitores
Como andas não há quem resista
Ninguém quer morrer por te de amores
O terra abandonada e desmatada
Salve! Salve-se!
 
Lugar que eternizou-se como símbolo
O amor que vem do povo não é sustentado
Tudo que se anuncia perdeu o colorido
Futuro... mas sem querer o mal passado
As injustiças resistindo a clava forte
Por isso muita coisa não desfrutarás
Talvez até a hora da própria morte
 
Terra dourada
Entre outras mil, és tu Brasil
Ó terra amada
Para os filhos não basta um olhar gentil
Terra amada
Brasil
 
Luara e Flávia