a cor do som

não peço pra que leiam o que escrevo

receio que não é pra pedir

o doce que enobrece o recheio

não é qualquer um pra engulir

as contas do colar quando dizem

a gente tem que acreditar

gaveta onde não para a fuligem

não tinha nada pra se guardar

a madrugada esconde a verdade

a cama sonha com a comunhão

a cor do som é a do passarinho

a cor da vida não tem idade

à força às vezes falta expressão

mas nunca pra negar um carinho

Aluizio Rezende
Enviado por Aluizio Rezende em 16/05/2017
Código do texto: T6000390
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