OBSECRAR
A Deus!
A ignorância, eu pedi
Para não me afastar de ti.
E pelos olhos da inocência
Ver a alma e não indecência
De tudo que um dia menti
A Deus!
Ser tolo, eu implorei
Não saber que não acreditei
Em falas e gestos
De bocas e corpos incertos
E assim sobreviverei
Por Deus!
Ser mudo, eu queria.
E nunca mais me arrependeria
Das palavras aos ventos
Sopradas em tormentos
E me acalmaria
Deus!
Parecer surdo, já me conforta.
Faria de mim uma porta.
Bastaria fechar e abrir,
Chorar e sorrir.
O que a quem ninguém se importa!
A Deus!
A ignorância, eu pedi
Para não me afastar de ti.
E pelos olhos da inocência
Ver a alma e não indecência
De tudo que um dia menti
A Deus!
Ser tolo, eu implorei
Não saber que não acreditei
Em falas e gestos
De bocas e corpos incertos
E assim sobreviverei
Por Deus!
Ser mudo, eu queria.
E nunca mais me arrependeria
Das palavras aos ventos
Sopradas em tormentos
E me acalmaria
Deus!
Parecer surdo, já me conforta.
Faria de mim uma porta.
Bastaria fechar e abrir,
Chorar e sorrir.
O que a quem ninguém se importa!