Cotidiano selvagem

Na selva o cotidiano é conhecido

Quem era ontem seu amigo

É hoje seu pior inimigo

A dança continua

Sem ilusões utópicas

Vida crua e nua

Não se deixe enganar

O caçador e a caça não revezam

Não existe o dia de ninguém

Do nascer ao pôr do sol

Quem tu é

É o que te convém

Então decida

Se tu es caça ou caçador

Porque na selva ninguém cessa a dor

Vida de nojo

Aqui tu corre atras da flecha

Mas não se perca

A flecha volta e encontra a sua testa

Não testa a boa vontade de quem já ofereceu muito

Não duvide da má vontade de quem já nasceu com tudo

Quem tem muito consome milhões

Quem tem pouco só quer uma parte.

Jovem Patife
Enviado por Jovem Patife em 25/07/2017
Código do texto: T6064886
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