Palmas no Sacrilégio
Palmas no sacrilégio
Palmas à maldição,
Palmas à bênção,
Palmas à tudo,
No recife da podridão.
Sucumbem os homens,
Do bem comum,
Na calada da noite,
Desmerecidos das palmas,
Pelo bem-fazer.
Sucumbem,
Por negar “palmatar” e
Aceitar as bênçãos e
As maldições
Da rainha do recife.
No seu recife,
A rainha sai à rua,
Pisa a superfície aquosa,
Observa os bem-fazedores,
Inibe-os por todos os meios,
De ocupar o lugar
Que lhes é devido,
Impede-os de partilhar o
Trabalho na fazenda comum,
Para não atrapalhar as palmas
Pela benção e maldição,
E por tudo que a raínha do
Recife bem quiser e entender
Fazer.
Por salueira costa/ 17.08.07