Déspota (s)

Eis que te enxergo, vil criatura

Qual um lobo, sob pele caridosa

Fazes de tudo para mostrar tua força

Não enxergas o mal que fazes

Mas cegas teus servos, cruel e prontamente...

Eis o que fazes, cruel peçonha

Instigas teus antes ditosos, agora irados

Desfazes laços, perpassas o ódio

Não creditas amor aos teus semelhantes

Mas trazes o mal por onde passas...

Vá! E não volte - jamais

Procura teu rumo por outras paragens

Covis entreabertos hás de encontrar

Mesmo que deles não ache entrada

No inferno, com certeza, hás de achar!!!

(A todo e qualquer déspota neste Brasil sem lei, sem respeito, sem a menor dignidade político-administrativa)

Luzia Avellar
Enviado por Luzia Avellar em 19/09/2017
Código do texto: T6118582
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