Déspota (s)
Eis que te enxergo, vil criatura
Qual um lobo, sob pele caridosa
Fazes de tudo para mostrar tua força
Não enxergas o mal que fazes
Mas cegas teus servos, cruel e prontamente...
Eis o que fazes, cruel peçonha
Instigas teus antes ditosos, agora irados
Desfazes laços, perpassas o ódio
Não creditas amor aos teus semelhantes
Mas trazes o mal por onde passas...
Vá! E não volte - jamais
Procura teu rumo por outras paragens
Covis entreabertos hás de encontrar
Mesmo que deles não ache entrada
No inferno, com certeza, hás de achar!!!
(A todo e qualquer déspota neste Brasil sem lei, sem respeito, sem a menor dignidade político-administrativa)