MORTO BOY

Na ação asfalto e velocidade, vida responsabilidade, curvas e retas

perseguidas, vencidas em toda extensão longitudinal.

Fechado no frenesi do engano o freio da vida sob duas rodas.

Corpo e ferro ziguezagueando voando, movimento de arriscar e trabalhar.

De repente explosão, grito e dor horror dentro do capacete, rosto jovial final repousa nos braços da morte, que sorte! O sangue esvai cai em gotas gravitacionais.

Agora ,todas as velocidades são diferentes, o tempo não

passa, não justifica, não tem algoz.

É o fim da apoteose, personificada por mais um

MORTO BOY.

SAILE LIMA
Enviado por SAILE LIMA em 28/10/2017
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