Não vamos temer nossos pesadelos

E quando criança,

Meus medos se resumiam

Aos filmes de terror

E depois, na madrugada

Meus sono tranquilo

Se tornava em pesadelo.

E eu me perguntava,

Por que ter medo?

Fred, Jason, Ets

Se fosse fácil

Não daria tanto susto

Aterrorizante crescer.

E agora,

Adulto vendo por fora

Sem verbas para educação.

A saúde é a mercadoria no Golpe.

Os cortes no Bolsa Família

Quem perde é o povo

Então.

De volta aos pesadelos?

Não devemos Temer.

Contra o Golpe

A união dos movimentos

A luta em todos os espaços

Contra o Capital

A queda de braço.

É assim, em todos os

Momentos.

Não devemos Temer.

Por mais inesperado

E ao nosso despreparo

Ainda sim existe esperança.

Vamos lembrar

Dos tempos de criança.

Nada a Temer.

Em si e para si como classe

A poesia nos ensina uma lição.

Não há frase sem letras e acentos

Não há rima sem estar atento,

Não há vitória sem luta e união.

Parecemos estar apáticos?

Mortos?

Se enganam.

É depois do pesadelo

Que aprendemos a acordar

E então,

Não devemos Temer

Aos pesadelos falamos não.Não vamos temer nossos pesadelos