Poema social
No riso fictício congelado
O carma vitalício do mortal
O mesmo artefício hereditário
Ao mesmo malefício social
O abismo intransponível
consistente na pinguela
Inacessecível entre egos
A razão inamovível que
Me ascende tem o fogo
Imprescindível que me ergue
No ofício inflamável
De viver a realidade
Sociável por qual sonho
Ao tenebroso insuportável
Despertar e à verdade
Implacável me oponho