Poema social

No riso fictício congelado

O carma vitalício do mortal

O mesmo artefício hereditário

Ao mesmo malefício social

O abismo intransponível

consistente na pinguela

Inacessecível entre egos

A razão inamovível que

Me ascende tem o fogo

Imprescindível que me ergue

No ofício inflamável

De viver a realidade

Sociável por qual sonho

Ao tenebroso insuportável

Despertar e à verdade

Implacável me oponho

Jão Martins
Enviado por Jão Martins em 16/01/2018
Código do texto: T6227817
Classificação de conteúdo: seguro