Era

Moribunda era dos fantoches,
desses sorrisos amarelos,
nestas figuras gananciosas,
mais fáceis do que caramelos
roubados de tais crianças nossas...

Estertores dos anexos,
desses anglo-saxões imperiais,
cuja exploração sustentava
nosso ar blasé, pelos virginais
sonhos latinos, cheios de marra...

Morte, enfim, dessa canalhada
de hoje e de sempre, que quer
insistir em nos manipular,
e que se no futuro vier,
novamente nunca irá nos escutar...
Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)
Enviado por Mauricio Duarte (Divyam Anuragi) em 15/04/2018
Reeditado em 15/04/2018
Código do texto: T6309576
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