BORRÕES

OS MEUS VERSOS NÃO POSSUEM BORRÕES

DISPENSO A TINTA, O PAPEL

E O LÁPIS QUE MUITO REGISTRARAM

AS PROFUNDESAS EFÊMERAS

DO MEU CORAÇÃO.

OS MEUS VERSOS NÃO POSSUEM BORRÕES

AO INVÉS DE TINTA,

UTILIZO O ECO,

A VOZ QUE MARCA, FICA E DRAMATIZA OS SENTIDOS.

OS MEUS VERSOS NÃO POSSUEM BORRÕES

NO LUGAR DO PAPEL, MICROFONES

ABERTOS AO AR LIVRE ADEREÇAM

O CORPO SOLO DE MULHER.

OS MEUS VERSOS NÃO POSSUEM BORRÕES

DESCARTEI O LÁPIS, ENTOEI O TIMBRE

ENEGRECENDO AO MÁXIMO

A POÉTICA DAS CRIAÇÕES.

Rio, 18 de agosto de 2018.

Jacqueline ObA
Enviado por Jacqueline ObA em 19/08/2018
Código do texto: T6423933
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