Fim De Tarde

Em um pleno fim de tarde

Onde apita a luz verde do cartão

Descubro que nesse mundo injusto

Não existe Salvação.

Dominado pela sombra do poder

Onde o dinheiro é o troféu da calamidade

Pois o suor vermelho do meu corpo

Não salvará a humanidade.

A mancha do caos causado pelo egoísmo

Destrói a saga desse mundo animado

Encobertos por propagandas bonitas

Escondendo a verdadeira cara do diabo.

As cinzas que poluem o meu corpo

Onde o A laranja com o traço verde da esperança

Faz de mim um escravo

E asfixia meu coração.

E desta tenebrosa tarde

Restaram as imagens de seres somenos

Onde deixo em testamento

O dejavú da destruição.