Paralítica Política

Da essência do povo o líder aflora

Convergindo em si mesmo o desejo do todo,

Ilude o presente escapando ao agora,

Na esperteza vilã, na arte do engodo...

Enganando o povo, faz do velho o novo,

À cruel sedução da intensa vontade,

Da ardente esperança de que haja esperança,

Ingenuidade sincera, uma tola quimera...

Eis aí a paralítica política...

Eis o nosso legado de honestidade e moral,

Eis o nosso pecado de ingenuidade fatal!

Miséria, pobreza, num povo cego e enfermo...

Saúde e riqueza, a corrupção do governo...

E o povo morrendo... talvez aprendendo...

Marco Aurélio Leite da Silva
Enviado por Marco Aurélio Leite da Silva em 14/09/2007
Reeditado em 21/12/2007
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