O ano que não terminou

Tudo começou com um golpe,

E lá estava deposto o sonho de igualdade,

Tudo tinha virado cinzas exceto a osteridade,

Um bezerro de ouro tinha sido escolhido,

Venerado como um Deus,

aclamado como um mito,

Gritava ser a única esperança de um povo sofrido,

Ninguém abria os olhos de ninguém,

Pois ao retirar a venda,

Uma tragédia acontecia,

E assim em quanto o mundo girava,

Seguem cegos ao infinito,

Quebrando as barreiras da convivência

Tornando-os obsoletos qualquer vestígio de esperança